À estória das bebidas fermentadas. Ao ritual, à mesa. Ao deleite que atravessa culturas. Aos vinhos ciganos de cerejas selvagens. Às cerâmicas chinesas fermentando arroz em frutas. Às sidras de maçã em barris celtas. Ao hidromel nórdico, ao Kvass russo. Ao fermentado de seiva de palmeiras da Índia. Aos cestos africanos de abacaxis. Às flores dos coqueiros filipinos. Aos Pulques e Tepaches mexicanos, à Chicha latina. Ao Pajuari; ao Aluá, ao Cauim. Aos vinhos ancestrais de caju em ânforas enterradas e todos os outros 30 fermentados alcoólicos de frutas documentados no Brasil em 1670, hoje todos esquecidos.
À real origem do Brasil, muito antes das caravelas. Antes do encanto dos colonizadores com o vinho de jabuticaba tupiniquim – logo antes de engolirem tudo. Logo antes do país com a maior biodiversidade do mundo se render ao que se bebia e se fermentava na terra da cevada e da uva.
Ao retorno. Um passo para trás, na redescoberta do que faz sentido no país tropical. À celebração do elegante corpo alcoólico do fruto que vive solto – do lado de fora das barricas de carvalho europeias e no franzir de testa virtuosista do Velho Mundo.
No nariz; as cores latinas. O corpo; vivo. Na boca, as notas à margem da enologia.
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